Wilson Bassi, um dos irmãos fundadores do Grupo Açotubo, esteve no comando da administração financeira da empresa por 48 anos. Ele participou de todo o processo de fundação da companhia, que teve início em um espaço de 250 m², a diversificação de negócios e também as inaugurações das filiais, que possibilitaram o atendimento a todo o mercado nacional.
Assim como os irmãos, Luiz e Ribamar, o sr. Wilson integra, atualmente, o Conselho Administrativo do Grupo. Participam também da equipe, dois conselheiros externos, Paulo Nunes e Luiz Turrati, profissionais com expertise em negócios no cenário nacional e internacional.
Além da atuação no mercado siderúrgico e de geotecnia, com a Açotubo e a Incotep, respectivamente, a primeira geração de gestores está à frente das empresas Trialle Incorporadora e Construção, no segmento de venda e locações de galpões, e Tirreno Finanças e Negócios, na área de consultoria para o mercado de recebíveis.
No segundo episódio da série de entrevistas com os fundadores, como celebração aos 50 anos da Açotubo, conheça mais sobre a atuação do sr. Wilson:
Por quanto tempo o senhor esteve na administração do Grupo Açotubo? Qual cargo ocupou?
Wilson: Fiz parte da primeira geração administrativa do Grupo Açotubo e acompanhei todo o processo de crescimento da empresa desde a fundação.
Estive no cargo de Diretor Financeiro de 1974 a 2021, ou seja, por 48 anos.
Durante este período quais foram os principais desafios?
Wilson: Neste período de atuação, muitos foram os desafios. Tivemos mudanças de planos econômicos, de moeda, de sistema tributário, entre outros. Em meio a tudo isso, precisamos nos adaptar e atuar de forma estratégica para superar os obstáculos e manter a empresa em um movimento de crescimento dos negócios. Graças ao empenho de todos, conseguimos.
Quais foram os projetos que o senhor conduziu/desenvolveu para o crescimento da empresa?
Wilson: Na verdade, estivemos envolvidos em todos os projetos, da diversificação dos negócios à fundação de cada filial. A gestão sempre foi compartilhada entre os três irmãos, as ideias apresentadas, discutidas por todos e as decisões tomadas em conjunto. Acredito que esta foi uma das receitas para a expansão da empresa.
Para o senhor, quais iniciativas contribuíram para a expansão de mercado?
Wilson: A resposta para esta pergunta envolve vários fatores, mas existem dois que considero fundamentais ao longo desses quase 50 anos de atuação: o reinvestimento dos resultados alcançados em sua totalidade na empresa e também o comprometimento contínuo com o atendimento de excelência ao cliente final.
Atualmente, qual o seu papel no conselho do Grupo Açotubo?
Wilson: No Conselho, sou responsável pela avaliação e direcionamento da estratégia de investimentos do Grupo Açotubo e também pela análise do resultado econômico de cada unidade.
Como foi para o senhor o processo de condução da administração do Grupo para a segunda geração?
Wilson: Apesar do natural receio inicial, entendo que o processo está se consolidando de maneira tranquila, tornando-se sem dúvida um case de sucesso. Mantivemos todos os cuidados para que a preparação envolvida no procedimento e a transição fossem realizadas aos poucos, de maneira orgânica.
Como é ver a empresa completar 50 anos? Qual o significado da data e da trajetória para os fundadores?
Wilson: Vejo tudo o que foi e tem sido construído com muito orgulho. É um sentimento de dever cumprido e de gratidão a Deus, funcionários, clientes e fornecedores.
Na sua opinião, quais características de gestão fizeram da Açotubo uma empresa referência nacional? Qual a receita do sucesso?
Wilson: Reforço a importância dos reinvestimentos dos lucros na companhia, também da gestão controlada do caixa, a união de gestores e equipes, a dedicação ao trabalho por parte de todos os que atuaram e os que atuam na empresa e a benção de Deus. Não há receita pronta, mas a determinação é importante.
Quais são as perspectivas de negócio para os próximos 10 anos? Como serão os 60 anos da Açotubo?
Wilson: O Grupo Açotubo está pronto, não apenas para os próximos 10 anos, mas para os próximos 50 anos. E se Deus quiser, e Ele há de querer, para sempre.
Não perca a próxima entrevista da série com o sr. Ribamar Bassi que será publicada neste blog. Siga também as redes sociais da Açotubo.